terça-feira, 1 de junho de 2010

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Às vezes o tempo passa tão rápido que não temos tempo para dizer o quanto gostamos de determinadas pessoas.
Quando chega a hora de falarmos para ela nosso verdadeiro sentimento, nos engasgamos com as palavras, mas lembramos que um simples gesto traduz nosso silêncio. Aquele silêncio entrecortado de inúmeras pausas...
E quando a hora certa passa e sentimos que perdemos essa pessoa, pensamos que é tarde demais para tentarmos dizer aquilo que, sem querer, o silêncio traduziu.
Nós devemos sempre lembrar que nunca é tarde demais para demonstrar nosso verdadeiro afeto àquela pessoa especial. E, por mais longe que ela esteja de nós, ela escutará nossa saudade através do ouvido mais sensível da humanidade. Se as paredes têm ouvidos, elas não captarão os segredos de um coração apertado.
O silêncio apenas diz aquilo que um coração quer dizer a outro coração apenas com uma simples lembrança de um passado que houve trazendo alegrias e a tristeza de um futuro que não mais haverá por um presente desastroso e inconseqüente.
Há um momento em que a saudade chega e temos vontade de rever aquela pessoa especial que não está mais ao nosso alcance. É só procurarmos no nosso coração que, mesmo ela estando longe fisicamente, estará o mais próximo possível de nós.
A explicação é simples... Se aprendemos no decorrer de nossa existência que a esperança é a última que morre, temos que acreditar na amizade... Se a esperança é a última que morre, a amizade resiste, a verdadeira amizade não morre e nem deverá morrer...

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